Ex-secretário de Finanças de São José do Egito, Tarcizio Leite, apresenta balanço ao deixar cargo

Tarcizio Leite em entrevista à Rádio Gazeta FM. Foto: Reprodução/Youtube

Em entrevista à Rádio Gazeta, gestor destacou avanços na arrecadação, investimentos em áreas essenciais e desafios para equilibrar as contas do município

O ex-secretário de Finanças de São José do Egito, Tarcizio Leite, anunciou sua saída da pasta em entrevista concedida à Rádio Gazeta, na manhã desta quarta-feira (3). Segundo explicou, o motivo do afastamento é a necessidade de estar mais presente em seu escritório particular. Antes de deixar o cargo, apresentou ao prefeito Fredson Brito um relatório detalhado da situação financeira do município.
 
Durante a entrevista, Leite destacou a medida de redução de 20% nos salários dos cargos comissionados, anunciada recentemente pelo prefeito. Apesar de reconhecer o esforço, avaliou que a iniciativa, por si só, não é suficiente para equilibrar as contas públicas.
 
Entre os resultados apresentados, o ex-secretário destacou o aumento de 794% na arrecadação de tributos após a adequação ao Código Tributário Municipal, sem que isso significasse maiores sacrifícios ao contribuinte. No caso específico do IPTU, houve um crescimento de 45%, com recursos que permitiram, inclusive, a aquisição de uma ambulância. No primeiro semestre de 2025, o município arrecadou mais de R$ 4 milhões em tributos.
 
De acordo com o balanço, a receita corrente líquida da Prefeitura soma aproximadamente R$ 41 milhões, provenientes de IPTU, ISS, FPM e outras fontes. Desse total, foram destinados mais de R$ 8 milhões para a educação e cerca de R$ 5,8 milhões para a saúde, seguindo as obrigações legais que vinculam 40% dos investimentos a essas áreas. Além disso, a Câmara de Vereadores recebeu R$ 2,6 milhões em duodécimos, e o Fundo de Previdência Municipal (Funpresje) teve aporte médio de R$ 700 mil mensais.
 
Ao final, Tarcizio Leite ressaltou que os números demonstram avanços importantes na gestão fiscal do município, mas reforçou a necessidade de medidas contínuas para garantir equilíbrio financeiro e sustentabilidade das contas públicas.

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