Plano Safra 2025/2026 é lançado e traz perspectiva de apoio a agricultores

O Centro de Cultura Prof. Bernardo Jucá fica na parte alta do centro da cidade. Foto: Egberto Araújo 

Recursos recordes podem beneficiar também produtores de São José do Egito

O Governo Federal lançou oficialmente o Plano Safra 2025/2026, que destinará R$ 89 bilhões exclusivamente para a agricultura familiar, e mais R$ 516,2 bilhões ao agronegócio, totalizando R$ 605,2 bilhões em recursos para produção rural em todo o país. Apesar do volume recorde, houve aumento nas taxas de juros em algumas linhas de crédito, o que pode impactar sobretudo os pequenos produtores.

Em São José do Egito, o programa foi apresentado na manhã desta quarta-feira (30), durante evento realizado no auditório do Centro de Cultura Prof. Bernardo Jucá. O lançamento local contou com a presença de agricultores, lideranças rurais, representantes sindicais, autoridades municipais e integrantes de diversos segmentos da sociedade civil.

Para os agricultores familiares, os valores serão operados principalmente via Pronaf, que recebeu R$ 78,2 bilhões nesta edição — uma evolução de quase 50% em relação à safra anterior. As taxas de juros ficam em torno de 3% ao ano para produtos da cesta básica, e caem para 2% quando a produção é orgânica, agroecológica ou de sociobiodiversidade.

Já para o agronegócio, os programas como Pronamp, RenovAgro e Moderfrota oferecem crédito para custeio, comercialização e investimentos, com taxas que variam entre 8% e 14%, dependendo do tipo de operação e porte do produtor.

Outra novidade importante é a criação de linhas de crédito para irrigação sustentável, aquisição de máquinas agrícolas, apoio à transição agroecológica e ao fortalecimento de cooperativas. O programa inclui também o Pronara, que incentiva a redução do uso de agrotóxicos, e o SocioBio+, voltado à valorização da sociobiodiversidade e das mulheres rurais.

Para São José do Egito, o Plano Safra representa uma oportunidade real de fortalecer a agricultura familiar local, garantir recursos para produção de alimentos e fomentar cadeias produtivas sustentáveis. O desafio será acessar essas linhas de crédito e assegurar que os valores cheguem de forma efetiva aos agricultores que realmente precisam.

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