Em pronunciamento na Câmara, vereadora também pediu providências sobre esgoto aberto próximo ao hospital e segurança na entrada do Morada Nobre
Durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de São José do Egito, realizada na sexta-feira (10), a vereadora Fernanda Jucá utilizou a tribuna para abordar temas relacionados à saúde pública e infraestrutura urbana. Entre os principais pontos, a parlamentar destacou a necessidade de melhorar o processo de regulação de consultas e exames, citando casos de pacientes que enfrentam longas esperas e dificuldades na marcação de atendimentos especializados.Fernanda relatou o caso de uma paciente que faz uso contínuo de medicação para epilepsia e está há mais de dois meses aguardando atendimento com neurologista para atualização de cadastro, condição exigida para continuar recebendo o medicamento. A vereadora mencionou ainda outro caso de atraso na regulação para atendimento ortopédico e apontou falhas na organização e na comunicação com os pacientes, o que, segundo ela, tem causado prejuízos e sofrimento às famílias.
A parlamentar também reiterou o pedido de atenção para um esgoto a céu aberto nas proximidades do hospital municipal, problema que, segundo moradores, persiste há algumas semanas. Fernanda elogiou o trabalho da Secretaria de Obras, mas reforçou o apelo para que a situação seja resolvida com urgência, por se tratar de questão de saúde pública.
Outro ponto citado em seu discurso foi o projeto de lei de sua autoria, que propõe um desconto no IPTU para doadores regulares de sangue. A proposta, que está em análise nas comissões da Casa, busca incentivar a doação voluntária no município. “Um doador pode salvar até cinco vidas. O projeto é simples, mas tem grande impacto social”, afirmou a vereadora, destacando o compromisso do presidente da Câmara em dialogar com o Executivo sobre o tema.
Encerrando sua fala, Fernanda Jucá solicitou que o poder público adote medidas de segurança viária na entrada do loteamento Morada Nobre, local de frequentes acidentes. A vereadora defendeu que o município busque junto ao Estado alternativas para reduzir a velocidade dos veículos que trafegam pela rodovia, evitando novos casos graves.
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