Era sábado. A semana tinha sido um misto de espetáculos (positivos e negativos) e tudo o que Joana queria era a paz de estar consigo, acolhendo seus sentimentos e buscando energia para conseguir enfrentar a outra semana que já já imperaria diante dela. Mas como? A noite anterior foi cheia de ideias e planejamentos de organização e afazeres de uma lista que ela precisava cumprir, pois PARAR não era uma opção.
Mas...
Joana acordou cedo, porém, decidiu não levantar de imediato... quis aproveitar o ócio e o silêncio que parecia ter sido arrancado dela há muito tempo. Não levantou, não olhou as mensagens no celular, não abriu os olhos e resolveu sentir o prazer de não fazer nada, decidiu pela sua própria companhia, escolheu ser só DELA. De repente, ouviu sons que nunca mais tinha se dado o direito de perceber, revisitou memórias e uma lágrima escorreu do canto do olho. Como assim? Desde quando havia se tornando apenas uma pessoa produtiva, “ligada no 220”, automatizada? Quanto de vida perdeu no auge de uma vida corrida? E agora? Com a “chiqueza” de fazer parte das mulheres 40+, percebeu que era urgente a necessidade de olhar para si, de acolher-se, de prestar atenção aos detalhes de um sábado sem a agonia de estar produzindo o tempo todo.
Que surpresa! Que delícia! Que prazer libertador ela pode sentir ao notar que ela podia parar e o tempo continuaria a seguir, imperiosamente, sem falhas, implacável na cobrança de contas, mas justo com quem é capaz de entender que tudo tem seu tempo, que o tempo que se perde é, também, tempo que se ganha. UFA!
Passados alguns minutos, alguém chama à porta e Joana se dar conta de que não se levantou, de ímpeto salta da cama, mas para, decide pausar, sai devagar do quarto, atende a pessoa na porta, recebe um pacote de uma transportadora, coloca sobre a mesa e decide fazer seu café, degusta cada gole, sentada em uma cadeira que havia, pelo menos dois anos que a adquiriu e nunca se deu o prazer de sentar ali e ouvir-se.
Nesse dia choveu. Joana não tomou banho de chuva, mas seus pulmões respiraram o melhor ar de todos os tempos – liberdade. O banho no chuveiro pareceu ser a mais deliciosa experiência e a música escolhida para ouvir (ESTADO DE POESIA – Chico César) era a composição perfeita para “misturar meia noite com meio-dia” no sentido que só ela entendia, era um “amor sem anestesia, doía de bom, ardia de doce”. Ela riu de dentro para fora.
Tudo isso para dizer para todas as mulheres que estar em sua companhia, aproveitar as coisas simples, acolher seus sentimentos e desejar o bem a si é a melhor decisão que uma mulher pode tomar. Não podemos deixar que o dia a dia de cuidados com os outros, a rotina estressante do trabalho, as desilusões nos tirem a alegria de viver, a vontade de ser, o entendimento do quanto somos essenciais para os outros e, por isso, devemos ser primordiais para nós.
Desligue-se! Curta-se! Leia um texto lindo! Faça rascunhos de suas tristezas e jogue-os fora! Brinque! Ame! Tenha amigos do sexo masculino (eles nos ensinam tannnnnto), seja uma mulher que vibra com as conquistas de outras mulheres. Tome um café sozinha! Convide uma amiga para um rolê aleatório ou não. Deem risadas... Se for pra chorar que levem lenços (rsrsrsrs) e façam todas as fotos que desejarem.
Vale a pena SENTIR! Vale a pena PAUSAR! Vale a pena CONTAR sua história, pois quando uma MULHER encontra seu caminho, ela só retorna ao que não lhe fez bem se for para contar que superou ou para abraçar a menina que foi e que a levou até o lugar que ela ocupa. Isso é RESISTÊNCIA, mas com acolhimento, nada de força sem abraço, sem carinho, sem sentir.
Tudo bem voar, voar e pousar para descansar!
O mundo é meu!
Sou minha!
Vivo em Estado de Poesia.
Mas...
Joana acordou cedo, porém, decidiu não levantar de imediato... quis aproveitar o ócio e o silêncio que parecia ter sido arrancado dela há muito tempo. Não levantou, não olhou as mensagens no celular, não abriu os olhos e resolveu sentir o prazer de não fazer nada, decidiu pela sua própria companhia, escolheu ser só DELA. De repente, ouviu sons que nunca mais tinha se dado o direito de perceber, revisitou memórias e uma lágrima escorreu do canto do olho. Como assim? Desde quando havia se tornando apenas uma pessoa produtiva, “ligada no 220”, automatizada? Quanto de vida perdeu no auge de uma vida corrida? E agora? Com a “chiqueza” de fazer parte das mulheres 40+, percebeu que era urgente a necessidade de olhar para si, de acolher-se, de prestar atenção aos detalhes de um sábado sem a agonia de estar produzindo o tempo todo.
Que surpresa! Que delícia! Que prazer libertador ela pode sentir ao notar que ela podia parar e o tempo continuaria a seguir, imperiosamente, sem falhas, implacável na cobrança de contas, mas justo com quem é capaz de entender que tudo tem seu tempo, que o tempo que se perde é, também, tempo que se ganha. UFA!
Passados alguns minutos, alguém chama à porta e Joana se dar conta de que não se levantou, de ímpeto salta da cama, mas para, decide pausar, sai devagar do quarto, atende a pessoa na porta, recebe um pacote de uma transportadora, coloca sobre a mesa e decide fazer seu café, degusta cada gole, sentada em uma cadeira que havia, pelo menos dois anos que a adquiriu e nunca se deu o prazer de sentar ali e ouvir-se.
Nesse dia choveu. Joana não tomou banho de chuva, mas seus pulmões respiraram o melhor ar de todos os tempos – liberdade. O banho no chuveiro pareceu ser a mais deliciosa experiência e a música escolhida para ouvir (ESTADO DE POESIA – Chico César) era a composição perfeita para “misturar meia noite com meio-dia” no sentido que só ela entendia, era um “amor sem anestesia, doía de bom, ardia de doce”. Ela riu de dentro para fora.
Tudo isso para dizer para todas as mulheres que estar em sua companhia, aproveitar as coisas simples, acolher seus sentimentos e desejar o bem a si é a melhor decisão que uma mulher pode tomar. Não podemos deixar que o dia a dia de cuidados com os outros, a rotina estressante do trabalho, as desilusões nos tirem a alegria de viver, a vontade de ser, o entendimento do quanto somos essenciais para os outros e, por isso, devemos ser primordiais para nós.
Desligue-se! Curta-se! Leia um texto lindo! Faça rascunhos de suas tristezas e jogue-os fora! Brinque! Ame! Tenha amigos do sexo masculino (eles nos ensinam tannnnnto), seja uma mulher que vibra com as conquistas de outras mulheres. Tome um café sozinha! Convide uma amiga para um rolê aleatório ou não. Deem risadas... Se for pra chorar que levem lenços (rsrsrsrs) e façam todas as fotos que desejarem.
Vale a pena SENTIR! Vale a pena PAUSAR! Vale a pena CONTAR sua história, pois quando uma MULHER encontra seu caminho, ela só retorna ao que não lhe fez bem se for para contar que superou ou para abraçar a menina que foi e que a levou até o lugar que ela ocupa. Isso é RESISTÊNCIA, mas com acolhimento, nada de força sem abraço, sem carinho, sem sentir.
Tudo bem voar, voar e pousar para descansar!
O mundo é meu!
Sou minha!
Vivo em Estado de Poesia.
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